quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Muito além / Poema MIL.


Muito além daqui

Onde tempo não é programado
Não existe castigo nem pecado
A vida não é jogo nem acaso
Não há disputas nem conquistas
E pessoas não são peças de tabuleiro
Muito além daqui
Além das cores do arco íris
Vibra a vida em perfeita harmonia
Não há dor, culpas ou culpados
Não há dogmas nem aforismos
Sómente amor e equidade
Energias em diversas formas
Vivendo na mais completa aliança
Como parte integrante do Cosmos
Em planos e planetas, miríades de estrelas
Dimensões que o ser humano não alcança
Por gravitar ainda no mundo dos desejos
Nos sentimentos individualistas
Antagonismos e crenças que alienam
Separam o homem do próprio homem
Muito além daqui
Onde não existe castigo nem pecado
A vida flui em perfeita conexão
Cada qual em sua forma e condição
Como elemento partícipe do Cosmos
Enquanto a Terra se perde entre sombras
O ser humano em conquistas e guerras!

Maria Iraci Leal-MIL
24/01/2012
POA/RS/Brasil
Ó trabalho “Muito além daqui" de Maria Iraci Leal foi licenciado com uma Licença
Creative Commons License- Atribuição- Não Comercial-Sem Derivados 3.0 Não adaptada   

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Eu sou nada e tudo / Poema MIL.






















Eu sou nada e tudo 


Eu sou um nada no mundo 
Mas um fragmento revelado 
Na fé, na força do eu profundo 
Mas tal qual o mistério dum rio 
Que corre manso e tranquilo 
Carrego minhas pedras e entulhos 
As tristezas e mágoas vividas 
 Eu sou um nada que morre todo dia 
A cada dor que me é impingida 
Mas renasce na luz da esperança 
Quando alguém me acarinha 
Talvez tenha até fracassado 
Nas batalhas do cotidiano 
 Pra mim sem nenhum sentido 
Tão fora de tudo que acredito 
Eu sou fragmentos, restos de dores 
Caminhada de sofrimentos 
Como nem sei só Deus sabe 
Dei e dou a volta por cima 
Eu sou o nada e o tudo 
Uma criatura, um ser humano 
Que erra e acerta, chora e ri 
Cai e levanta, sempre continua! 


 Maria Iraci Leal_MIL 
17/01/2012 
POA/RS/Brasil

Akiane Menina Prodígio Child Art Prodigy

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

ESCONDIDA


Tive o acesso negado
Tantas foram as portas
que bateram
Algumas que se trancaram
Outras tantas se quebraram
A passagem, não foi permitida
O acesso, me foi negado
Tanto faz, se acaso ou pecado
Fechei os olhos ao passado
E o peito a emoção
Disse não a saudade
Tive medo da ilusão
Novos amores bateram a porta
Mas, por tanto medo
Fiz ouvidos de mercador
Olhei para outro lado
Fingi-me dormente
Disse não a tanta gente
Impedi-me a visão
Cobri os olhos com a mão
Escondi o rosto sem razão
Deixei um cão de guarda do lado de fora
Alerta a todo mundo
Aticei-o contra todos
Vesti-me de culpas
Apertei as amarras
Dei a volta pela porta detrás
Espiei pelas frestas
Saí a francesa de tantas festas
Só para não dizer não
Me fechei pra reforma
E nunca mais me abri
Todo mundo passou,
E só eu não vi...

Vera Celms
Licença Creative Commons
A obra ESCONDIDA de Vera Celms foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.