quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

ESCONDIDA


Tive o acesso negado
Tantas foram as portas
que bateram
Algumas que se trancaram
Outras tantas se quebraram
A passagem, não foi permitida
O acesso, me foi negado
Tanto faz, se acaso ou pecado
Fechei os olhos ao passado
E o peito a emoção
Disse não a saudade
Tive medo da ilusão
Novos amores bateram a porta
Mas, por tanto medo
Fiz ouvidos de mercador
Olhei para outro lado
Fingi-me dormente
Disse não a tanta gente
Impedi-me a visão
Cobri os olhos com a mão
Escondi o rosto sem razão
Deixei um cão de guarda do lado de fora
Alerta a todo mundo
Aticei-o contra todos
Vesti-me de culpas
Apertei as amarras
Dei a volta pela porta detrás
Espiei pelas frestas
Saí a francesa de tantas festas
Só para não dizer não
Me fechei pra reforma
E nunca mais me abri
Todo mundo passou,
E só eu não vi...

Vera Celms
Licença Creative Commons
A obra ESCONDIDA de Vera Celms foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.

4 comentários:

  1. Querida amiga, Vera! É um grande e eterno prazer estar com você e ter acesso ao seu trabalho de poeta grande que vc é! Grata por sua amizade sempre! Adorei ser convidada para participar de um grupo coeso de personas brilhantes!
    Mel Racional

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  2. Querida amiga e poeta MEL RACIONAL... que prazer recebr teu contato, teu comentário. Estou esperando sua postagem naquele blog para o qual te convidamos também. Te aguardo por lá... Estou feliz por encontrar-te lá e cá... muito beijo de VC

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  3. Obrigado minha maninha Vera,maravilhosos poema,bjs da tua irfã MIL.

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  4. MANINHA MIL, posso não estar sempre por aqui, mas de vez em quando passo e deixo alguma coisa. Obrigado elo espaço e pelo comentário... beijos da IRFÃ VC

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