segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sensata utopia! Poema MIL.


Sensata utopia!

Deixo o absoluto concreto
Esqueço o sensato real
Me lanço ao sonho sem nexo
Atravesso o ilimitado
Descarto i improvável
Beijo a alienação
Minhas asas são
A supremacia da vontade
Meu eu em liberdade
Dispenso a forma
Transgrido normas
O incabível já não me vale
Fique meu corpo na Terra
Entre as areias da submissão
Minh’alma vai ao Cosmos
Sem estrada nem direção
Deitar numa nuvem cor de rosa
Planar o impossível e inimaginável
Olhar a chuva que cai
Molha de amor e dá vida
Ser um átomo que se move
Dança, canta e ri pela nebulosa
Desvenda o livro das origens!

Maria Iraci Leal/MIL
POA/RS/Brasil
16/07/2010
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