sexta-feira, 9 de março de 2012

Vozes do silêncio/ Poema MIL.


Vozes do silêncio 


Muitas vezes a vida 
Impõe-se algoz e sem piedade 
A sua dupla face mostra  
Quebra-se o mundo 
Os sonhos viram cacos 
Sobre nós os dardos lançados 
Gestos e falas ferindo como armas 
Tempo de negritude e sofrimento 
Onde tudo ou muito se perde, até o sentido 
E se... Se sobrar alguma expectativa 
Alguma réstia de claridade 
Há que recolher-se á quietude 
Amordaçar o desejo de morte 
Buscar nas vozes do seu silêncio 
A ligação com os anjos protetores 
Abrir o portal da sua alma 
Buscar dentro de si a luz do Mestre 
A força que liberta 
Fazer ouvidos moucos aos raios destruidores 
Estrangular a tempestade 
Incinerar o mal e o medo 
Transmutar na fogueira santa 
Da sua crença, da sua fé 
Quando a vida mostra sua dupla face 
E muito ou tudo se perde 
Há que recolher-se 
Ouvir as vozes do silêncio 
Buscar dentro de si mesmo 
A luz e o Mestre 
Não desespere Deus está atento 
Quando menos espere 
Abençoará com o milagre 
Mudará a sua sorte! 


Maria Iraci Leal/MIL 
03/03/2012 
POA/RS/Brasil

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